quinta-feira, 28 de junho de 2007

GRAFISMOS EM PISO

Essas imagens são ambientes na Casa Cor São Paulo - 2007, ou seja, os grafismos em preto e branco são tendências .... optical art super na moda !!!




O revestimento vinílico Paviflex foi feito especialmente para o ambiente de Marcelo Rosenbaum (aquele do quadro "Lar Doce Lar, do Caldeirão do Huck"). Detalhe: o desenho geométrico, típico do ladrilho hidráulico, foi ampliado.










Acreditando que os ambientes da casa podem transcender suas funções, Esther Giobbi escolheu os ladrilhos hidráulicos para o Espaço Gourmet.






No ambiente de João Armentano, o Estúdio do Marido Apaixonado, destaque para o tapete em náilon preto e letras brancas, no qual se lê uma frase em italiano que diz: "Sem você, eu não sou ninguém". Será que a esposa gostou?

segunda-feira, 25 de junho de 2007

ILUSÃO

Vou ficar nos temas mais interessantes dos assunto: as ilusões e a optical arte na arquitetura; revezando entre eles.

Op Art - Pinturas que exploram a falibilidade do olho pelo uso de ilusões ópticas.

ILUSÃO 1:




O que percebe? Fantástica essa arte, né?










ILUSÃO 2:





Tente perceber formas... Olhe na parte central da imagem: Cadê o fim das colunas?










ILUSÃO 3:



Quantas faces humanas consegue perceber? Só uma dica: são 11. Bom trabalho !!!

EXPLICAÇÕES...

Já parou pra tentar diferenciar sensação de percepção? Pois é, duas grandes concepções sobre esse assunto fazem parte da tradição filosófica (até o século XX): a empirista e a intelectualista. Para os primeiros, a sensação conduz à percepção como uma síntese passiva, isto é, que depende do objeto exterior. Mais ou menos assim: o objeto exterior toca algum órgão do sentido, que vai fazer um percurso no corpo, até chegar no cérebro e depois volta às extremidades sensoriais. Cada sensação é independente das outras e cabe à percepção unificá-las e organizá-las numa síntese.
Já para os intelectualistas, as idéias são provenientes das percepções. Para eles, a sensação e a percepção são sempre confusas e devem ser abandonadas quando o pensamento formula as idéias puras. A coisa exterior é apenas a ocasião para que tenhamos a sensação ou a percepção. Neste caso, o sujeito é ativo e a coisa externa é passiva, ou seja, sentir e perceber são fenômenos que dependem da capacidade do sujeito para decompor um objeto em suas qualidades simples (sensação) e de recompor o objeto como um todo, dando-lhe organização e interpretação (percepção). A passagem da sensação para à percepção é feita pelo intelecto do sujeito.
Enfim, ambos concordavam num aspecto: a sensação era uma relação de causa e efeito entre pontos das coisas e pontos do nosso corpo. As coisas seriam qualidades isoladas e o nosso aparelho sensorial seria receptores isolados; a percepção era a atividade que juntava as partes numa síntese que seria o objeto percebido.
Em nosso século, a Filosofia alterou essas duas tradições, surgindo a fenomenologia de Husserl e a teoria de Gestalt. Para ambas, a percepção não é causada pelos objetos sobre nós, nem é causada pelo nosso corpo sobre as coisas: é a relação entre elas e nós, e nós e elas. Mostraram contra o empirismo e o intelectualismo, que não há diferença entre sensação e percepção.
Conclusão: sentimos e percebemos formas, isto é, totalidades estruturadas dotadas de sentido ou de significação.

sábado, 16 de junho de 2007

OLHA ISSO...





Essa é uma imagem da Bridget Riley ....



Essa é uma foto de uma casa noturna (U-Turn) em São Paulo. Ou seja, isso é real...está em um ambiente.

DISCUSSÃO 2:

Uma imagem causando a sensação de se estar em um ambiente versus uma foto onde isso realmente acontece... Perceberam onde quero chegar? Na ARQUITETURA! É claro! Até que ponto essa arte da década de 60, pode estar presente, hoje, na arquitetura? Isso é ruim ou é legal, será divertido, dá dinamismo e movimento ao local? É essa a discussão que quero deixar rolar nesse blog. Deixe sua opinião...e fique atento as imagens dos próximos capítulos....hihihi.

BRIDGET RILEY

ARTISTA 2:
Nascida em Londres em 1931, Riley pretendeu representar o movimento com a utilização sequencial de elementos gráficos, nomeadamente listas que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem exaustivamente. A dinâmica nas suas obras é, em suma, alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras produzindo determinado efeito óptico. A interacção de cores, por seu turno, baseada nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares, criam efeitos visuais como sobreposição e interacção sobre o fundo e o foco principal, sugerindo, também elas, sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar. Os seus primeiros quadros a preto e branco surgiram em 1960, tendo ganho rapidamente um papel de destaque no movimento emergente da Op art, que a levou a expor em países tão diferentes como Itália, Alemanha, Estados Unidos, Austrália, Índia, Egipto ou Japão, e a ser admirada por vários artistas importantes no nosso século. É, no entanto, em meados dos anos 60 ao utilizar cores nos seus trabalhos que revoluciona o movimento Op Art ao introduzir uma técnica, denominada “Moiré”, através da qual cria um espaço móvel que produz um efeito semelhante a de um estalido de chicote.

TENTE IMAGINAR ...





DISCUSSÃO 1:
O interessante da Op Art é tentar visualizar mais do que se vê num primeiro olhar. Essa figura, por exemplo, num primeiro olhar se vê a mudança de plano, os três planos se diferenciando em uma dimensão. Mas tente ver de outra forma. O que você vê?
Op art também é ilusão de óptica!

VICTOR VASSARELY

ARTISTA 1:
Criou a plástica cinética que se funda em pesquisas e experiências dos fenômenos de percepção ótica. As suas composições se constituem de diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas. São engenhosamente combinadas, de modo que através de constantes excitações ou acomodações retinianas provocam sensações de velocidade e sugestões de dinamismo, que se modificam desde que o contemplador mude de posição. O geometrismo da composição, ao qual não são estranhos efeitos luminosos, mesmo quando em preto e branco, parece obedecer a duas finalidades. Sugerir facilidades de racionalização para a produção mecânica ou para a multiplicidade, como diz o artista; por outro lado, solicitar ou exigir a participação ativa do contemplador para que a composição se realize completamente como "obra aberta".

segunda-feira, 4 de junho de 2007

OP ART

DEFINIÇÃO:
Op Art é a abreviatura de Optical Art, forma de arte abstrata caracterizada pela utilização de figuras geométricas, especialmente em padrões de cor preta e branca, cuja repetição exaustiva resulta num dinamismo visual que cria efeitos de ilusão óptica nos espectadores. Esses efeitos são caracterizadso por sensações de movimento e sugestões de vibrações que se modificam quando o observador muda de posição, simbolizando a acessibilidade constante de transformação da realidade em que o homem vive. Esse movimento artístico não convencional, liderado por Victor Vasarely e Bridget Riley tornou-se popular na América e na Europa na década de 60.